Conversando comigo

Costumo dizer que há certas coisas que não tem duas formas de dizer: ou é ou não é. Mas tenho aprendido que não é bem assim. Em todos os momentos podemos ser agradáveis e amáveis, dizendo o que precisa ser dito, mas de uma forma que agrada e eleva. Falando assim até parece que sou uma pessoa grosseira com as outras. Não é isso. Procuro ser amável e gentil. Porém a firmeza de defender o que acredito leva a acreditar que quero forçar as pessoas a pensarem como eu.

Tenho aprendido que nem tudo é do mesmo jeito sempre...Que as coisas mudam, renovam-se, transformam-se...O mundo gira. Conheço pessoas que todo mês precisam mudar os móveis de lugar na casa para se sentirem bem e à vontade. A mesmice as deixam incomodadas. E eu não sou assim. Ter as coisas sempre do mesmo jeito e no mesmo lugar me faz sentir segura e não incomodada. Agora, imagina a reviravolta que minha vida deu...Por isso que tenho me sentido tão insegura, instável. As coisas não estão do jeito que eu gostaria e isso me força a me mexer e mudar tudo de lugar...E mexer em tudo me faz entrar num terreno desconhecido. Isso tem me abalado...Nossa, interessante.

Acredito que o que é superficial precisa ser alterado, o que é essencia continuará. Minha base precisa continuar a mesma mas é necessário aprofundar seus alicerces. Aprofundar o alicerce e alterar a superfície. Vixe, tá dando um nó.

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